Da insolvência à 2ª Liga


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O Académico Viseu Futebol Clube é um clube de futebol português com sede na cidade de Viseu fundado em 1974, com o nome de Grupo Desportivo de Farminhão e assim se designou até 2005. Problemas financeiros levaram a que o Clube Académico de Futebol (C.A.F.) oficialmente fundado em 1917, fosse declarado insolvente por decisão judicial e depois extinto. O C.A.F., um histórico clube da cidade de Viseu que participou em 4 campeonatos da I Divisão Nacional, mais conhecido como “Académico de Viseu”, fez então um protocolo que foi assinado por uma comissão administrativa e pela direcção do Grupo Desportivo de Farminhão, e depois ratificado pelas assembleias gerais dos dois clubes que autorizaram a mudança do nome G. D. de Farminhão, para Académico de Viseu Futebol Clube. A equipa de futebol disputa os seus jogos em casa no Estádio do Fontelo com capacidade para 15.000 espectadores.
O AVFC subiu à II Divisão Nacional na época 2008/2009, como segundo classificado e esta época é campeão da II Divisão, zona centro e sobe à Segunda Liga.

Chaves


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Após a vitória do Flávia Sport Clube no Campeonato Distrital, que lhe permitiu o acesso à 3ª Divisão, dá-se a fusão entre os dois clubes rivais da cidade (Atlético Clube Flaviense e Flávia Sport Clube), da qual nasceria o Grupo Desportivo de Chaves dos nossos dias, actualmente a jogar no Estádio Municipal de Chaves, com uma capacidade para cerca de 10.000 espectadores sentados. Em 2010 o clube fez história ao garantir pela 1ª vez a passagem à final da Taça de Portugal ganhando à Naval 1º de Maio por 2-1 fora, sendo que já tinha ganho em casa na 1ª mão por 1-0. Na final acabaria por perder diante do Futebol Clube do Porto por 2-1.
Após vários anos pelos escalões secundários, este ano já assegurou a subida à liga de honra

14.000 a ver a subida do Farense


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O Sporting Clube Farense é o clube mais antigo e com maior historial do Algarve e possui o décimo primeiro melhor registo na Primeira Liga Portuguesa e na Taça de Portugal. Destacam-se a presença na Final da Taça de Portugal na época 1989/1990, e ainda o 5º lugar obtido na época 1994/1995, que valeu ao clube a participação na Taça UEFA no ano seguinte. Em virtude desta participação, o SC Farense tem ainda o décimo sexto melhor registo de equipas portuguesas nas competições europeias.

No ano seguinte a aventura pela Europa não durou muito, pois logo na 1ª eliminatória perdeu com o Olympique Lyonnais (0-1 e 1-0), mas foi suficiente para se afirmar definitivamente como a melhor equipa algarvia até então. Acabava de ultrapassar os mais directos rivais algarvios com a 16ª presença na 1ª Divisão (mais que qualquer outro), a presença na Taça UEFA (igualando o Portimonense) e a final da Taça de Portugal (igualando o Olhanense).

Manter-se-ia na 1ª Divisão até 2001/02 (entretanto designada “I Liga” desde 1999/00), quando entra no período mais negro da sua história, sofrendo a maior crise de sempre do clube e descendo consecutivamente de divisão três épocas seguidas, parando apenas na 3ª Divisão, mas culminando com a desclassificação em 2005/06, por ter dado 3 faltas de comparência devido a dificuldades financeiras que impediram a inscrição da equipa sénior nesse ano.
Contudo, o clube renasce no ano seguinte, começando pelo patamar mais baixo do futebol, a 2ª Divisão Distrital. Na época de “re-estreia”, o SC Farense sagra-se facilmente Campeão Distrital da 2ª Divisão.
A formação algarvia com maior palmarés a nível nacional está assim a deixar para trás a grave crise do princípio do novo século, procurando recuperar rapidamente um lugar entre os grandes do futebol português, ao mesmo tempo que procura arranjar uma solução financeira para sanear o seu passivo através da venda de parte do seu património imobiliário.
Num jogo memorável frente a 14.000 pessoas o Farense assegura frente à União de Leira a subida à 2ª liga